À poesia
Nos inesperados momentos de tédio
A poesia vem trazer o doce remédio
Pois, na vida, a rotina pode nos cegar
Mas a poesia, velha sábia, nos relembra a amar
Dor e egoísmo, confesso, fazem parte da vida
Mas, poesia, lembra-nos da criança escondida
Que enxerga com olhos de inocência e encantamento
Para não vermos com olhos adultos, de pouco contento
Então, grande amiga, receba-nos em sua suntuosa morada
Onde alegria, abundância e catarse são encontradas
Se nós, poetas, nada mais fazemos que à natureza distorcer
Ai! Eis uma mentira pela qual vale a pena viver