À poesia

Nos inesperados momentos de tédio

A poesia vem trazer o doce remédio

Pois, na vida, a rotina pode nos cegar

Mas a poesia, velha sábia, nos relembra a amar

Dor e egoísmo, confesso, fazem parte da vida

Mas, poesia, lembra-nos da criança escondida

Que enxerga com olhos de inocência e encantamento

Para não vermos com olhos adultos, de pouco contento

Então, grande amiga, receba-nos em sua suntuosa morada

Onde alegria, abundância e catarse são encontradas

Se nós, poetas, nada mais fazemos que à natureza distorcer

Ai! Eis uma mentira pela qual vale a pena viver

Caio Almeida
Enviado por Caio Almeida em 02/02/2011
Código do texto: T2767475
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