BALSAS...
MEU ALICERCE...MINHA RAIZ


Não sou tua filha
Não nasci
No teu berço esplendido
Mas acolheste
Minha infância
Minha adolescência
Destes vida
Embalaste
Meus sonhos
Es a memoria
Da minha história
Nas alvoradas da patria
Nas disputas dos jogos escolares
Aprendi a amar-te
Nas quadras da escola normal
Nas brincadeiras
Nos muitos amigos
Que aqui fiz
Pelas paredes da vintenária construção da catedral
Onde nos reuniamos a te apreciar
No riacho São Caetano
Misturado ás lavadeiras
Era gostoso saltar das ingazeiras
Nas montanhas de palhas
Das uzinas beneficiadora de arroz
Verdadeiras escaladas
Grandes competições
Na praça Eloy coêlho
Os campeonatos do queima
Embalavam
As inocentes brincadeiras
Noite de lua
Banho no rio
Carga d'água
Vinham os jumentos
Quase a definhar
Na porta de casa
Crianças reunidas brincavam de roda
Cine-Edem
Santo antonio
Araçaji Drinks
Balsense
Sorvete na praça
Eram o novo a nos fascinar
Praça da matriz
Num vai e vem
De moças e rapazes
joca Rego
Disciplina
Hora marcada prá retornar
Coração batia forte
Ao ouvir teu refrão

"Balsas querida
Cidade dos meus amores
Quado estou distante estou chorando
Quando estou perto, vivo a cantar"

Quanta saudade
Quantas lembranças
Na mente guardada
Hoje
A te visitar
Não sei se mudaste
Ou se é
Meu olhar
Ainda me encantas
Me reportas á lembranças
Que me fazem
Recordar
Dos sonhos
Uns realizados
Muitos perdidos no tempo
Prá outros, dar lugar.
Foi assim
Que aprendi a te amar

"Balsas querida
 Igual a te Não há"


Fatima Castro
09/03/2011