Cães de Caça

Sob as catacumbas do vale a noite

Deixei meu ódio para as trevas

E a Morte nomeia cada um dos meus escolhidos

Os que do meu coração estão banidos

Ah soluto de raiva e rancor

Posso dar-te caos suas cabeças

Suas palavras que de nada valem para um porco

Nada demonstram senão uma mentira

Um ego choco...

Saia de mim mal

Pois neste vale o buraco é grande

Rancoroso e selvagem

Onde só os mais puros saem limpos

Escassos da irá

Propensos da vida

Mas eu não sou um destes

Pois meu corpo já esta mergulhado no lago da insanidade

Apenas pensando na calamidade

Que poderia fazer com seus demônios

Malditos Adônis

Perversos leões

Riem da minha dor

E menosprezam meu amor

Quem sois vocês bestas perdidas

Que não falam minha língua

Marcam minha sina

Pela frente me cercam de trevos e oliveiras

Pelas costas cospem na minha história

Sebosamente ferem minha memória

Ah malévolos populares

De tudo levaram

Menos aquilo que de mim falares

Seus sujos

Cães de caça

Farejadores da desgraça

Alheia de todos a quem parecem bons

Enganam muitos

Contudo este miserável já despertou

Das suas falsidades já cansou

Saiam de mim cães de caça...

Procurais outros atormentados para caluniar tua felicidade.

Dedicado aos falsos.

Jony Mex
Enviado por Jony Mex em 11/03/2011
Reeditado em 01/11/2016
Código do texto: T2842383
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