AO DONO DOS MEUS VERSOS

Eu sou o que sou,

E tu és apenas o que sinto.

Acreditarias se dissesse que amo?

Porque queres que acredite quando dizes o mesmo?

Não me conheces na verdade!

Não sou essa menina ingênua que tanto aparento.

Por detrás desse ar inocente, existe uma guerreira,

Capaz de abdicar o amor por sua vontade de viver.

Não te conheço por inteiro, quem pensa que és,

Pra chegar assim e derrubar os meus conceitos?

Digo que és apenas um aventureiro,

Posto em minha vida como inspiração.

Mas, como sei que nada é em vão, por isso te aceito.

É o dono dos meus versos: Quero que saibas!

Mas apenas quando quero.

Mas te explico que só o és,

Porque não passaria a emoção que sinto

Falando de uma pedra, ou até passaria se sentisse algo por ela.

Meus versos são tão íntimos, queria que não fossem!

Mas como farei se são por eles que te sinto?