SELVA DE ESTRELA

Na espiral do “Som Livre”

Entrei no túnel.

O CD me levou ao antigo LP.

Vi rostos,

Nomes

Máscaras

Fantasias.

Caí na “Selva de Pedra”

De Cristiano e Simone,

Crias de Janete Clair.

Enquanto cantavam ‘O Beato’,

“passa de mil, não passa de dois mil”,

Viajei décadas.

Vivi medos e temores,

Tremores resisti

E comi esperança.

Aqui cheguei.

Aqui estou.

Venci o tempo nesta batalha

Enquanto ele não vence a guerra.

Vencerei!

Passou mil.

Passou dois mil.

Muitos outros milhares passarão

Até que no infinito

Eu serei Luz.

A selva será só de Estrelas

E eu serei Sol.

L.L. Bcena, 27/10/2001

POEMA134 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 03/06/2011
Código do texto: T3011626
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