BANALIDADE*

Matheus!

Matheus!

Matheus!

Matheus!

Matheus!

Berrava a vizinha

acordando-me do sono

vespertino de domingo.

Mate-o!

Mate-o!

Mate-o!

Mate-o!

Mate-o!

Para matar a irritação

de sono interrompido

só transformando a banalidade

em qualquer poesia.

*Dedicada a minha gritante vizinha que veio ao mundo

para berrar o dia inteiro.

L.L. Bcena, 20/03/2011

POEMA 312 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 14/07/2011
Código do texto: T3094483
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