Pelas veias do Destino...!

E eu que sou quase a coisa certa

Estou quase de bem com o mundo.

Eu que tenho um coração vagabundo

Que roda num Empala velho

pelas estradas do Colorado.

Margeando os mares errados

Tenho tido mais fé.

No que?

Não sei dizer.

Em quem?

Ninguém.

Talvez em Deus.

Talvez numa canção.

Quem sabe numa poesia

Ou num verso,

Que ouvi de lábios tão modestos

E se tornaram tão grandes quanto o Céu.

Eu que já tive tantos amigos

De todos os mais sinceros,

Estive sozinha na ultima estação.

Os tempos passam...

Vi os melhores fazerem seus caminhos

Se perderem em seus ninhos

Quebrarem o pacto de "Juventude Eterna"

Que um dia fizemos.

Mas a verdade é que nada vive para sempre

Exceto lembranças na janela suja

Que você esfrega depois da chuva

E lá se foi tudo o que se viveu.

Mas há mistérios no destino meu

E vejo olhos estranhos passarem pela porta

Uma garota pedir carona na estrada

Uma paixão ascender o cigarro.

E agora novos destinos caminham ao meu lado

Indo não sei pra onde

Porque ninguem se lembrou da rota certa.

As rodas desse carro continuam rodando

Pelas veias que vão ziguezagueando

Numa estrada deserta

Onde vi o Destino fazer um novo sentido.

Aos meus novos grandes amigos: SEJAM BEM-VINDOS!

*************************************************

Decicado a Mandy, Pombo, Fumante, Kel e "eu-sei-quem" rsrs.

Caroline Mello
Enviado por Caroline Mello em 25/07/2011
Código do texto: T3116723