A brisa já não desfaz teus cabelos
Tua face corada foi substituída
Pela nítida palidez violácea
Sulcada de rugas pelo tempo
O qual não perdoa e deixa a marca
Teus olhos são fixos no vazio
Perderam o viço e a luminosidade
E tuas mãos, enrugadas e gélidas
Não se erguem mais para um afago
Em teus raros momentos de lucidez
Lembras da energia que te envolvia outrora
Esboças um trêmulo sorriso de criança
E a lágrima suave escorre pela face
Não sabes o tempo,
Mas queres que o tempo pare.
Esta poesia é dedicada a todos os seres que chegaram ao seu último ciclo de vida, os quais muitas vezes, não são compreendidos pelos filhos que geraram, cuidaram e por eles se anularam.
Tua face corada foi substituída
Pela nítida palidez violácea
Sulcada de rugas pelo tempo
O qual não perdoa e deixa a marca
Teus olhos são fixos no vazio
Perderam o viço e a luminosidade
E tuas mãos, enrugadas e gélidas
Não se erguem mais para um afago
Em teus raros momentos de lucidez
Lembras da energia que te envolvia outrora
Esboças um trêmulo sorriso de criança
E a lágrima suave escorre pela face
Não sabes o tempo,
Mas queres que o tempo pare.
Esta poesia é dedicada a todos os seres que chegaram ao seu último ciclo de vida, os quais muitas vezes, não são compreendidos pelos filhos que geraram, cuidaram e por eles se anularam.