O Pinguço

Levanto pra trabalhar com saudade

De tomar aquele golinho

Depois do trabalho, matarei a vontade

Para não me sentir mais sozinho

Então, saio do serviço e vou ao bar

Sempre chego em primeiro

E na cadeira vou depressa sentar

Com minha garrafa de velho barreiro

Ninguém precisa se preocupar

Se ela me deixar embriagado

Não conseguirei me controlar

E virarei um cabra safado

Mas quando eu for ao hospital

É por causa da bebedeira

Foi à pinga que me deixou mal

Minha amiga e única companheira

Afirmo-lhes que não sou um drogado

Mas minha vida é uma desgraça

Porque eu sou um grande viciado

Na droga da cachaça.

Poema adaptado nas conversações e histórias de Tide.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 24/08/2011
Código do texto: T3179760
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