Ana

Nos meus sonhos, infinita

Ressuscita - soberana -

Sabe bem de quem te é!

Quem te vive, não te afana...

Cesse logo meu anseio

De saber só de olhar

Decifra-te quem te esgana

Ânsia, Ana, é o verbo amar.

Quando acordo, já sem vida

Teus passos a me guiar

Teu perfume, rastro ainda

Que um dos sentidos falhar

Quem te vive não te afana,

Te aprende ao se encantar

Já paixão, por ser tirana,

Ana não quer mergulhar.

Quero pouco, assim, da vida

Quiçá tão somente Ana

Uma vez que quem te explana

A bem, só vive a tentar.

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Texto integrante do Projeto Mulheres

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Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 12/09/2011
Código do texto: T3214474
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