Assim sou eu, Lua Preta
Assim sou eu, Lua Preta...
O silêncio é a única arma viável
E quando falo, é quase desnecessário.
Para o resto, tenho meus olhos para explicar
meus lábios para sorrir
meu corpo que mostra sinais
A palavra é quase inútil:
eu não sou artista!
Não sei muito de música,
quase não sei desenhar...!
É que a Naturalidade das coisas
serve mais que a própria arte
e os animais são os únicos anjos da terra
(não acredito nesses deuses de igreja!)
amor me fez descrente e não tenho urgência para essa crença,
sou lua, sou casa, sou um sorriso e falo baixinho
(quase não tenho voz)
(prefiro assim,
a confiança é igual copo de vidro)
Não quero te ver,
prefiro ficar com a família...
Mas, se um dia eu sorrir,
tu me dá um beijo?
OBS.: É importante dizer que não escrevo mais poemas. Esse poema não é meu!