OS OLHOS DO AR
Os olhos do ar
Esquecer,
Como posso esquecer,
Sem saudades,
Sem saudades dizer,
Esconder.
Se aos olhos do ar,
Me desnudo,
Meu grito não mudo,
Ecoa sem cessar.
Varando o espaço sideral,
Bailando em pleno “céu azul de brigadeiro”,
O rugido do meu coração,
É um motor a explosão,
Em combustão de amor.
Que dor,
É uma asa partida,
Lágrimas a jorrar,
A chorar na despedida,
O comburente da vida,
Latente: o voar, o voar...
Mas, aos olhos do ar,
Multiplica a vontade,
O querer,
O lutar de um combatente
Acreditar
Esquecer,
Jamais esquecer,
Lembrar,
Sempre lembrar,
Aos olhos do ar,
Somos todos,
Filhos do mesmo,
Ideal Carcará
Carlinhos Real
Poesia do 1S BMA R/R ANTONIO CARLOS, em homenagem ao PRIMEIRO DO SEXTO GRUPO DE AVIAÇÃO SEDIADO NA BASE AÉREA DO RECIFE, e
A todos aqueles que vivenciam ou vivenciaram no seio da aviação de nossa sempre grandiosa FORÇA AÉREA BRASILEIRA.