A SERVA

Não importa a ti ó encúlome pastora,

E as minhas dádivas sempre desprezas;

Mesmo diante de tua fúria, detentora,

É meiga e bendita até quando esbravejas!

Os dias permeados de rezas e galas,

As noites surgidas como enorme alo.

Doces palavras au deitar-te falas,

Aquietas-te até o cantar do galo.

Ao despertar outra vez te entregas,

Na liturgia amiga com que tu pregas,

A palavra imaculada do Divino!

Chamas ao canto outro menino...

Nada pior do que andar às cegas,

Concedes alegrias mesmo quando negas!

Hamynhas Mathnatha
Enviado por Hamynhas Mathnatha em 16/06/2012
Código do texto: T3726997
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