Meu tudo

Eu sou ela. Ela sou eu. Minha mãe.

A primeira poesia.

A primeira letra no caderno do primário.

Eu não era sem ela. Ela estava lá. Era.

Ela não faltava. Ela era quadro negro.

Ela era giz – meu caderno encapado.

Meu lápis. Meu apontador.

Meu prédio – meu tudo

atanazio mario fernandes Lameira
Enviado por atanazio mario fernandes Lameira em 11/02/2007
Código do texto: T377334