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EM NOME DA ROSA

Rosa é tão plena e rica,

E, se a gente futrica,
Além de flor é cor
E nome de mulher...
Rosa, a gente faz como quiser...
Rosa perfume, rosa amor...
Rosa sempre esplendorosa
Em cada jardim,

Mesmo com ciúme...

Sua arma e defesa é exalar perfume
E a cada carmim,
Mas pode também ser azul,
Amarela, rosa, branca,
Sem qualquer preconceito
Conquanto a cor...



Vermelha, paixão...

Branca,  paz...

Amarela, fortuna

Azul, saúde e sorte...

Verde esperança!

Haja vista quê... 
Em qualquer situação,
Rosa é a flor de melhor conceito...
Pois, passeia no fundo de cada peito.
No âmago do coração...

Rosa pra se cantar na língua pátria
Ou na estrangeira:
“Roses... Roses... Roses... Roses...
Rosas formosas são rosas de mim...”
De ti...

"Rosas a me confundir...”
Pra que sempre rime
Em terra firme plantada
Ou feita corbelha em cestinha de vime...
Rosa pode ser comida...
Deglutida e/ou degustada,
Pétala por pétala

Só não pode, nem deve
Ser descuidada ou posta acéfala...
E se Rosa é uma mulher, é rosa frágil...
Carece ser mui amada!

(Texto "entre aspas", de autoria de Dorival Caymmi).
"A rosa vermelha 
é do bem querer...
A rosa vermelha e branca
eu hei de amar até morrer!..."
(D.P.)
Na sala da minha casa
tem um jarro sobre a mesa
dentro do jarro uma rosa
gosto da rosa vermelha...

Não sei se a rosa é de Rosa,
matéria plástica ou pano,
foi minha mãe, minha madastra,
que pôs ali faz 1 ano!...
(Caetano Veloso)

(Poesia composta em interação com o poeta Zaymond Zarondy em seu fantástico poema "Roseiral".)
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 28/08/2012
Reeditado em 29/08/2012
Código do texto: T3854266
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