Acalanto

(à Bárbara Melo Pereira)

Abandona, pois o Olimpo.

Na noite fria e gelada

Ouvindo as preses do mortal

Que clama pelo sono da Musa amada

Sono que chega aos poucos

Adormecendo minha Diva

Vindo bem de mansinho

Como a suave brisa

Dormindo como menina

Vinho que lhe embriaga

As pétalas levadas ao vento

Fazendo flutuar a tua alma

Ecoando o seu canto aos confins do mundo

Voz suave e melodiosa

Que apazigua o ser

Em seu momento de gloria

Planando leve sobre os campos

Surge longe no horizonte

Entre lírios e jasmim

Nasce o sol reinante

Moab Amorim
Enviado por Moab Amorim em 02/09/2012
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