O POETA NA MADRUGADA

Um ser vagueia em seus sonhos!
Papeis, lápis, quantos papéis rabiscados espalhados...
Escrevia o poeta, mas não conseguia
versejar nem tão pouco dormir.

Pensava: Quantas tentativas naquela noite!
A mulher, sua inspiração preferida, tirou-lhe o sono.
E num silêncio profundo, onde todos já dormiam,
Ele sonhava acordado... Vitima de sua própria obra.

Na tentativa de se libertar de seus devaneios,
Busca tomar um bom vinho aproveitando
Aquele momento para ouvir uma linda canção.
De olhos fechados, tenta alcançar a sua inspiração:
A mulher de seus sonhos. E como num momento de mágica,
Ela já está ali! Ruiva, morena ou loira? Não sei!

No seu pensamento, a bela figura feminina criou asas e vou até ele...
Como uma abelha rainha, para no mel da sua boca do seu néctar provar.
Uma linda mulher, vestida num vestido em decote “V”, que delineava suas curvas perfeitas. Num belíssimo sapato alto, movido pela beleza de sua elegância e do seu perfume Chanel.

O doce poeta já a amava intensamente, alegremente feliz,
Quando de repente o galo cantou: O poeta despertou! Foi quando percebeu a quantidade de rabiscos espalhados. Nossa! Viajei em meus devaneios.
Riu-se o poeta e logo recolheu seus rabiscos.

Foi quando percebeu que sua abelha rainha ao alçar vôo, perdera uma asa, e estava ali o mais belo poema que ele já havia escrito pensando numa linda mulher... De madrugada.

POEMA DEDICADO A TODOS OS POETAS NOTÍVAGO DO RL!
05/10/2012



Roberto obrigada pelo seu comentário!

“O Poeta na madrugada,
Raramente adormece.
Compõe versos pra sua amada,
Pois dela jamais se esquece.”


JRoberto Jun