À Musa

(For Her Whose Name is Written Within)

Perfuma o que restar de poesia

Nas sombras que preenchem meu recanto

Antes que raie o derradeiro dia

A vir trazer-me o inconsolável pranto!

Permita, ó musa, que eu sorria

Que eu chore, se quiseres, sempre e tanto

Mas queira-me guiar mesmo que o canto

Levar-me ao sofrimento da agonia.

Henrique de Castro Silva Junior
Enviado por Henrique de Castro Silva Junior em 26/02/2007
Código do texto: T394585
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