Mulher o Teu Dia

Mulher que tristeza seria,
Se não falássemos deste dia,
Todo dia é teu dia, sem magia,
Sou o teu brinquedo, o teu bebé,
Se fores embora eu choro,
Não me podes deixar.

Alvorada e você na estrada,
Com expresso sofrimento,
Lenha no lombo em movimento,
Lá no firmamento, onde a curva e vento,
Faz você voltar.

Luta corre e traz,
Sempre capaz, sem olhar para trás,
Foste criada para o evento,
Absorves o veneno, tempo a tempo,
Sem nunca reclamar.

Conduzes a vida sem maldade,
O teu coração jamais fica ferido,
Com o pão dividido,
O tempo não tem permitido,
O teu repouso merecido,
Por que não podes parar.

Mulher sou corpo do teu corpo,
E numa noite de muito gosto,
Fizeste-me gerar.