SOB O CEU DE TERESOPOLIS

SOB O CÉU DE TERESÓPOLIS

Quando ao cair a tardinha

Velho sino badalava,

À Senhora da Saúde,

A Ave Maria eu rezava.

A esta santa padroeira

Um pedido eu fazia,

Esperando um milagre

Que nunca acontecia.

Quando em tempo de novenas,

As promessas redobrava,

Eram preces e mais preces,

Muitos terços lhe ofertava.

A esperança era tão grande,

E a fé maior ainda,

Suplicava de joelhos

Implorando a sua vinda.

Quando a tantos pastores

A Virgem apareceu,

Talvez quem sabe algum dia

A felizarda serei eu?

Hoje como pecadora,

Talvez mágoas eu causei,

Aos meus entes tão queridos.

E até a quem tanto amei.

Quando, ao voltar a este bairro,

A esta paróquia querida,

Ajoelhada ao altar

Fiz a prece arrependida.

Só então eu percebi,

Que não podendo enxergar

Com estes olhos perecíveis,

Poderia lhe falar:

Ó Senhora da Saúde,

Nada fiz por merecer,

De Ti, tanta bondade,

Que aqui venho agradecer.

Sob o Céu de Teresópolis,

As ruas a percorrer,

Senti a felicidade

Em meu peito renascer.

Poesia do Livro:

SOB O CÉU DE TERESÓPOLIS

Lançado em 1993.

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 24/02/2013
Reeditado em 29/11/2014
Código do texto: T4156462
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