VIDA LONGA AOS URUBUS! Dedicada aos energúmenos de plantão...

Dedico estes versos aos urubus humanos que vivem contra os que trabalham, pensando em banquetes mal cheirosos!

05 de janeiro de 2000 - Cinco dias do terceiro milênio!

Na alvorada do ano dois mil

Esquecendo mágoas e provocações

Dos alegros ragazzos de alma impura,

Da confraria, espécie de covil

Destilando venenos e tensões

No ano velho de tanta amargura!

Ou só por medo da corja ignara

Ignorar as mazelas da comuna

Nas mãos de uma híbrida figura...

Tarados sexuais e travestidos

Agindo na calada, qual bandidos,

Unidos para o mal e pela tara...

Estamos nós no terceiro milênio

Preocupados com o bug dos covardes

Na confraria do final das tardes!

Nós que vivemos épocas passadas

Em outras vidas na Europa hostil

Imaginamos como são pesadas

As consciências deste grupo vil!

É só olhar: arcada e dentadura,

Árvore familiar, genealógica

Que não resiste a um reles DNA...

Uns se encontram em plena tolerância

Outros que sugam leite nos currais

E nem a medicina patológica

Explica a gula, a inveja e a ganância!

Que lhes sugere os males ancestrais...

Enfrentei o bug e não tive medo...

Nada tenho contra gays travestidos

Ou com suas práticas sexuais

Se quiserem, andem de saia ou "vestido"

Mas nos respeitem, deixem-nos em paz!

Não temos medo destes urubus

Pois somos fortes e Deus nos protege

Das ameaças que a nada conduz

Que só atrasa a vida de Conquista

Anos a fio, e ninguém se toca

São canibais que só aguçam a vista

Se a carniça lhes é bem servida

E no banquete o vampiro chefe

Dá um arroto de prazer e goza!

O urubu-rei, então, na despedida

Para uma foto-documento, posa!

Leva a garganta cheia de insetos

E no seu hálito vai o grande monturo

Onde são depositados os dejetos

Para o banquete próximo, futuro!

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 30/03/2007
Código do texto: T431433
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