Pedidos

Antes de tudo, escrevo nesta humilde homenagem não prolixa, mas poeticamente, pelo repentino prazo e pouco tempo.

O que necessito dizer, majoritariamente, é que vocês estão, possivelmente, começando uma vida juntos em Cristo. Uma vida um ao lado do outro. Não é apenas um relacionamento, um afeto, e sim uma vida.

Assim sendo, isto demanda responsabilidades, e as Escrituras nos falam o que DEUS requer de cada um em seu papel no relacionamento conjugal.

Sendo assim, então, como o nome deste escrito, que o pedido de vocês ao Altíssimo seja de serem levados por Ele a conhece-LO através um do outro; e para que também sejam moldados à imagem e semelhança de Cristo através da vida de seu amado.

Peçam a nosso Senhor por misericórdia, pois ela é nossa única esperança. Peçam a Ele para conhecê-LO, pois é o que importa.

E, neste futuro matrimônio se assim DEUS quiser, que o homem ame como Cristo, e a mulher seja submissa como que a Cristo.

Tudo é Cristo, Ele é tudo. Sejam uma tipificação de Cristo para com Sua Igreja.

Amem-se como as Escrituras comandam; tenham por amor o que a Escritura declara como amor. Amem-se, em Cristo. Amém.

Que DEUS seja convosco nesta vida em Cristo um ao lado do outro.

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Eram duas pessoas, pois pedidos eram mais.

- Um deles era justamente que não fossem dois, mas sim um -

Conheceram-se, e o tempo voou... literalmente.

Falaram-se, e a voz começou a sair.

Ganharam intimidade, então os pedires começaram.

Os pedidos ganharam vida um ao outro.

[O que deu vida para o aqui,

para esta folha escrita foi, também, um pedir:

pediu para que eu escrevesse;

pediu-me para que eu fosse o autor,

o co-autor desta tão magnífica data.

Ela, toda alegre e sorridente,

fez-me um pedido.

Meu sentimento? Pura lisonja.

Um enorme privilégio para o autor,

uma grande honra.

Mas, este pedido fora para mim;

para, mas não entre vocês.

Então, como de bate e volta,

o pedido se concretizou em metalinguagem.]

Ela, humildemente, pediu para que ele voasse, e assim foi.

Ela pediu para que ele fosse, e assim voou.

Ela pediu frutos do mar:

não os de comer, mas os de atitude;

não os de beber, mas os de conhecer, embeber saber.

Sentar-se à beira mar,

de mãos dadas caminhar,

abraços à alvorada,

tudo isto fora humildemente pedido e, logo, atendido.

Ela pediu para que se conhecessem,

se soubessem um ao outro.

Pediu para ser abraçada, chorar nos tais braços;

pediu para abraçar, dar o ombro auxiliador.

Ela pediu para ver os detalhes,

o que agrada, desagrada,

do que se ri, se chora.

Pediu para ver a cor dos livros,

o sobrenome dos autores,

o quanto demora para dormir, bocejar...

pediu para brigar, para não gostar,

para tentar suportar.

Pediu para estar ao lado,

engatinhando como crianças,

caminhando como miseráveis,

chorando como seres humanos que são.

De joelhos,

pediu também para que clamassem,

orassem, chorassem, se ajoelhassem,

lessem, amassem juntos;

que o alicerce não fosse nem um nem outro,

mas o Senhor do um, do outro e de todos.

Ela pediu tantas coisas...

ainda pede e, com certeza, pedirá mais.

E, então, neste dia solene pedidos foram feitos

e pedires puderam ser ouvidos.

Em plena madrugada, de joelhos,

à alvorada, em gracejos;

por telefone, por carta, em presença:

pedidos foram exteriorizados, revelados.

Pedidos estes que ardiam em desejo.

Ardiam em amor, em vontade.

Ardiam para olhar nos olhos,

para ver os gestos, a gesticulação.

Ardiam para que o avião partisse,

para que o dia chegasse, o telefone não falasse.

Ardências estas que queimavam em distância,

em uma leve sensação de solidão.

O tempo passa, e de fato passou:

ele se enamorou, ela se apaixonou

e o dia, então, rapidamente chegou,

logo, o pedido se concretizou.

Pediu também para que eu escrevesse;

pediu-me para que eu fosse o autor,

o co-autor desta tão magnífica data.

Ela, toda alegre e sorridente,

fez-me um pedido.

Meu sentimento? Pura lisonja.

Um enorme privilégio para o autor,

uma grande honra.

Mas, este pedido fora para mim;

para, mas não entre vocês.

Então, como que bate e volta,

o pedido se concretizou em metalinguagem.

Ela, maravilhada, faz mais alguns pedidos...

Ela pediu para ser abraçada,

mas agora pede para ser amada.

Ela pediu para vê-lo uma semana,

mas agora pede para terem uma vida juntos.

Ela pediu um abraço, um gracejo,

mas agora pede a aliança vitalícia.

Ela pediu tantas coisas, de fato.

Mas, ele também assim procedeu.

Ele também fez - e faz - pedidos, sendo já um.

Ela pediu e pede tantas coisas,

inclusive para que eu escrevesse;

mas, e ele?

Ele pediu para estar ao lado,

e agora pede para amá-la.

Ele pediu para vê-la,

e agora pede para nunca mais estar longe longe.

Ele pediu para conviver,

e agora pede para ao lado viver.

Ele a pediu em futuro matrimônio,

a pediu uma vida juntos desde agora - e para sempre -,

pediu para amá-la e ser amado.

Ele a pediu como auxiliadora, ajudadora idônea;

ele a pediu para ser seu homem, pastor, líder.

Ele pediu para que fossem moldados

em Cristo um no outro,

crescessem em DEUS um com o outro,

conhecessem ao Altíssimo um pelo outro;

pediu para que fossem, juntos, levados por Ele

ao conhecimento da Verdade absoluta.

- Ela também tudo isto pediu -

Tantos pedidos foram feitos...

Ela pediu, ele também,

e até para mim fora feito um pedido.

Então, acabaram-se os pedidos?

Creio que não...

Ela pedirá para ser mãe, ele, pai.

Ela pedirá, ele pedirá, e assim se sucederá.

Ele a pedirá em matrimônio,

em vida para sempre juntos;

ela pedirá o 'sim'?

Pedidos foram, são, e serão feitos...

concedidos ou não,

tudo depende do SENHOR

para o qual pedem.

Pois, peçam o matrimônio,

e, se assim Ele quiser,

assim será concedido.

Tantos foram os pedidos.

Ele, ela, eu, irmã, amiga, outra, outro, eles, elas...

SENHOR destes pedidos,

concede-los-á em Teu querer?

Peçam para pedirem pedidos que exaltem:

que ela peça para ser amada

como Cristo amou Sua igreja;

que ela peça para submeter-se

como ambos a DEUS.

Que ele peça para amá-la

como Cristo amou a Igreja.

Peçam, batam, procurem,

ambos juntos, nEle.

Peçam como filhos.

Peçam o cônjuge, como parceiros.

Ele, como homem, a pedirá em matrimônio?

E ela, como mulher, aceitará?

Apenas o Senhor sabe,

mas peçam para pedirem um pelo outro.

Peçam de joelhos, lendo.

Peçam, os dois, para serem um em Cristo.

Cesare Turazzi, em tudo capacitado pelo Altíssimo.

[08/17/13]

Cesare Turazzi
Enviado por Cesare Turazzi em 08/07/2013
Reeditado em 08/07/2013
Código do texto: T4376982
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