Ao Mestre Nílton Santos, com carinho

Com a bola nos pés

nunca conheceu revés

na ginga, de viés

sempre foi o melhor dos pelés

Saía jogando

no sururu da grande área

como se estivesse compondo

no piano, uma ária

De seus pés as jogadas

já nasciam clássicas

eram mais que mágicas

eram cantos às amadas

Jogando na zaga

nunca foi de ficar

esperando o outro time atacar

saía gingando à bailar

Com a camisa alvinegra

sempre foi campeão

em General Severiano

Ou no Maracanã

Com a seleção brasileira

foi bi campeão

Na Suécia e no Chile

mostrou-se um zangão

Nílton, são Nílton

A Enciclopédia do Futebol

os estádios, tão tristes

Não se encantarão mais

Tua ginga, teu porte

teu peito tão forte

teus pés de alabastro

teu fôlego tão vasto

Nos gramados do infinito

Caminhas agora São NÍlton

entre múltiplas estrelas

a tabelar com Garrincha

Paulo Luna

Paulo Luna
Enviado por Paulo Luna em 28/11/2013
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