Madrugada de Fevereiro

Brisa fria, desaforada, que abraça o meu e o teu corpo,

N'uma noite misteriosa, silenciosa e altaneira que nos visita,

Nessa madrugada de fevereiro, que vem sem Carnaval,

Pois o mesmo se mudou como inquilino provisório para março,

Nessa madrugada de fevereiro, findando janeiro, derradeiro,

Onde o crepúsculo caminha irredutível para a sua irmã aurora,

Nessa madrugada de fevereiro, eu, poeta, sou teu companheiro,

A fim de compartilhar esses versos de alguma contemplação.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 01/02/2014
Reeditado em 01/02/2014
Código do texto: T4673328
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