Espero-te (Um poema aos nove meses)

Espero-te, minha obra divina,

Em nove meses, que demoram de passar...

No principio, não sei se é menino ou menina,

Mas a alegria é única a me contagiar...

Então, espero-te, minha obra divina,

Tentando montar o seu rosto em minha mente...

Entretanto, parece um sonho que nunca termina,

Porque são nove meses que espero pela frente...

Mas aguardo-te, tão simplesmente sonhado!

E o tempo vai passando, enquanto a barriga cresce...

E nela, as partes perfeitas vão se formando,

São mãozinhas, pezinhos, tudo se mexe...

Como que me avisando! “Estou chegando!”,

Ele puxa com força ao cordão umbilical...

E com as pernas, a barriga ele segue tencionando,

Fazendo pela dor sentir que meu sonho é real...

Então, espero-te... Espero-te com ansiedade,

Para sentir o cheiro da sua pele, a seda de seu cabelo...

Matando a fome ao meu seio, MATERNIDADE,

Mostrando-o carinho, e que sempre desejei tê-lo...

Amo-te, sinto-te... Espero-te, meu pequeno ser,

Mas queria que esse momento passasse num segundo...

Só para nos meus braços poder lhe ter,

E dizer aos seus olhos, que você é o meu mundo...

Marco Ramos
Enviado por Marco Ramos em 04/05/2007
Código do texto: T474459