Tributo a poetisa Maria Aranilda

Em flor da pele uma sede que me invade

Em extase tu te veste de prazer

Mas no amor imenso tu sentes saudade

Canto de amor tu mostras todo teu ser

Em palco pra voce Dulce tu és a pura lealdade

Ao primeiro olhar teu coração disparou

Foram vinte anos de um intenso pesadelo

Foram segredos de amor que voce guardou

Um desejo de sua alma que segredou com zelo

O absoluto da loucura que sempre desejou

Corpo e alma foi como a rosa imortalizada

O acróstico de Edilberto foi pura fascinação

Tua simplismente tua sempre serei lembrada

Minha prece ao amor chegará ao te coração

O tempo é sábio e dirá que fui e serei tua amada

Silencio é o braseiro que leva teu corpo ao aquecimento

Nas entrelinhas da vida seu passado não importa

Enamorada sou tua estrela cadente no firmamento

O intenso amor um dia veio bater a minha porta

Somos dois em um vivendo este lindo sentimento

No dia em que o palhaço chorou o circo desapareceu

A desilusão foi desalento gritei!! Preciso do seu amor

No santuário da minha memória nada morreu

Eu assim sou o sopro de vida que no seu coração tem valor

Amanhecer extasiada e lembrar que voce ainda é todo meu

O teu olhar é uma alucinação em verso descompassado

É uma viagem do primeiro amor que parece uma utopia

Ultimo olhar como prenuncio de um amor que é passado

Irracional como quando trocamos a noite pelo clarão do dia

A lagrima cai por não ter no meu canto ninguem ao lado

O silencio invade minha privacidade e o grito vem no peito

Penso em Renam Tempest meu amigo de muita admiração

A dama da noite traz o perfume do aroma perfeito

Que dentro do teu olhar surgr o brilho de fascinação

Se não me queres tua sedução me deixou sem jeito

Saudade aguça meu peito torturando minha alma

Como a revoada dos passaros no sol primaveril

Na noite cálida a lua sedutora vem e me acalma

O destino faz a dança do amor bailar de forma senil

Mergulhar no teu amor me livra de qualquer trauma

Meus sonhos de mulher mordaça a tristeza

Saudade é a palavra que em pedaços me disfarço

Aborto a melancolia e meu oratorio é a fortaleza

A tua ausencia para mim são as águas de março

As canções de madrigais são energia e beleza

Entre amarras em mim segue minha vida em desalinho

Canções a minha vida soluça buscando a tal liberdade

Para ter um cenário com um desfecho todo certinho

Um canto estelar para despertar um caminho de igualdade

E no divã do meu espirito eu contar todo meu destino

Nas nuances destas linhas eu falei de Aranilda e sua poesia

Que leu o Poetalóide e trouxe ternura de pétalas ao vento

Falou de agruras no seu viver e dos acordes de sua melodia

Suas memórias,estrelas,abandono,cinzas e desalento

Porem descrever ela por completo será minha grande utopia.

Uma homenagem a Maria Aranilda,cada linha é um titulo de seus lindos poemas imortalizados aqui neste recanto. Olha que faltaram muitos,foi apenas uma seleção de alguns.

ARTONILSON MACEDO BEZERRA
Enviado por ARTONILSON MACEDO BEZERRA em 28/03/2014
Reeditado em 04/04/2014
Código do texto: T4746701
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