Cantei o amor...

Cantei o amor

Temendo o mesmo

Não sinto o sabor

Que atirei a esmo.

Trago neste cantil

O liquido sagrado

Não é de meu feitio

E nem de meu agrado

Trazer a tona qualquer tristeza

Mas sou mortal,

Um aprendiz da destreza

A aptidão da vida,

A ciência, a cifra

O verniz da carne

Que na alma arde.

(18/01/02 – para Deanmaire Figueira)

Marcelha Leone
Enviado por Marcelha Leone em 07/05/2007
Código do texto: T478388
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