"JAIR" (Homenagem póstuma a o cantor Jair de Oliveira)
Jair
Já ir?!
Não, não vá!
Infarto
Ingrato
Seu último ato
Um sorriso!
Assim foste sem se despedir
Jair!
Por que partir?
Partir o coração de quem te ama
Uma multidão de fãs que agora clama
Com lágrimas que dilaceram a alma.
Agora, calma!
Essa voz terrena tornou-se angelical
O seu legado, no entanto, imortal.
Foste um anjo iluminado por seu canto
Atraído por teu sorriso
Nesta tão passageira existência
Foste o rei da irreverência
Agora, chora!
Amigos e fãs o reverenciam
Destino ingrato
Maldito infarto
Jair!
Já ir?!
Não, por favor, não vá...
(Marcio Neves Nascimento)