À Manuel Bandeira
Eu faço versos como quem ri,
do vão momento, desse puro encontro.
Abro meu livro se por agora,
tens algum motivo de alegria.
Meu verso é vida...dá ânimo a gente,
corre o mundo. E o poeta sente
que supre a dor que magoou seu coração.
Nestes versos de verdades loucas,
assim dos lábios a vida nasce,
deixando um doce sabor nas bocas,
de quem beijou pela primeira vez.
Eu faço versos como quem vive.