Ao irmão que tanto quero bem

Quão injusta foi a mentira

Que nos tornou distantes.

Em meu peito há uma ferida,

Há um pranto amargo e constante.

Todos esses anos separados,

Quando deveríamos ter crescido lado a lado...

Sinto que algo nos foi tirado.

Precisamos, juntos, resgatar nosso passado.

Um passado de sonhos e de desejos...

Um passado de amor e de cumplicidade...

Um passado que, em teus olhos, eu vejo,

Querendo o eco da reciprocidade.

Irmãos distantes no espaço e no tempo...

Destinos traçados desde o nascimento.

Há um desejo que não pode ser negado,

Há um amor que não pode ser sufocado.

Há, entre nós, anos de afastamento,

Em que passamos por muitos sofrimentos.

Mas há uma ternura inefável

Que nos envolve em um desejo incontrolável.

Desejo de olhar nos olhos, docemente,

E nos envolvermos com um carinhoso abraço.

Desejo de, daqui para frete,

Seguirmos juntos, lado a lado.

Desejo de compartilhar os segredos...

Desejo de, juntos, vencermos nossos medos...

Desejo de nos lançarmos em loucas aventuras

E tornar mais intensa essa vida tão curta.

Amo-te, irmão meu.

Este coração também é teu.

Conto os dias para o nosso encontro

E, assim, poder realizar meu sonho.

David, sabes que podes contar sempre comigo, pois não há distância ou tempo que separe o amor que corre em nossas veias. De certa forma, estaremos sempre um no outro, de sangue e de alma. Amo-te ternamente, meu irmão. Dedico este poema a ti.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 23/01/2015
Reeditado em 23/01/2015
Código do texto: T5111339
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.