Oh, Tejo

Oh, Tejo
Sobre ti ostentas realeza e mistério
Quanta beleza quem te olha, enxerga
Dos corações és rei soberbo
No brilho das tuas águas azuis
Encontra-se refrigério.

Oh, Tejo
Em teu leito, quantos risos e quanta satisfação
Testemunhaste juras de amor eterno
Foste palco de começo de muitos amores
De flertes e de olhares furtivos
Olhares de solidão que se perdem na tua imensidão.

Oh, Tejo
De onde vem tanta beleza
Afrodisíaco e inebriante
Quem sente o teu cheiro
Não quer se afastar de ti
E leva um pouco da tua fortaleza.

Oh, Tejo
Por que nunca ficas só e não reclama
Multidão incansável a te percorrer
E quando cansa tem em teus braços
Aconchego e descanso
Teu leito serve de cama.

Oh, Tejo
És misterioso e cheio de vida
Fazes dançar em meu peito
O gosto de um beijo
A batida de um coração acariciado
Por uma mão bem atrevida.

Oh, Tejo!


Joyce Lima,16h00min, 04.10.15.
Joyce Lima
Enviado por Joyce Lima em 04/10/2015
Reeditado em 17/12/2015
Código do texto: T5404229
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.