NOSSA RAÇA NEGRA
DELIRIO NEGRO
Negro grita!... chega!
Não precisa mais bater,
Guarde seu chicote,
Negro não tem mais vida,
Negro morreu faz tempo.
Quando saiu de sua terra
E foi vendido ao sinhô.
Quando deixou sua gente
E neste navio entrou.
Quando foi acorrentado
Para num fim de mundo
Ser toda hora açoitado.
Mas vai renascer com certeza,
Quando ao mar for atirado...
Esse corpo já cansado.
Sem desejo de viver.
P.S. Este poema é uma dedicação às pessoas da Raça Negra no qual tenho uma grande admiração, por se tratar de pessoas sensíveis e que passaram suas vidas nos engenhos e senzalas em situações precárias, e, infelizmente, ainda hoje, muitos sofrem com o racismo criados por nós.
DELIRIO NEGRO
Negro grita!... chega!
Não precisa mais bater,
Guarde seu chicote,
Negro não tem mais vida,
Negro morreu faz tempo.
Quando saiu de sua terra
E foi vendido ao sinhô.
Quando deixou sua gente
E neste navio entrou.
Quando foi acorrentado
Para num fim de mundo
Ser toda hora açoitado.
Mas vai renascer com certeza,
Quando ao mar for atirado...
Esse corpo já cansado.
Sem desejo de viver.
P.S. Este poema é uma dedicação às pessoas da Raça Negra no qual tenho uma grande admiração, por se tratar de pessoas sensíveis e que passaram suas vidas nos engenhos e senzalas em situações precárias, e, infelizmente, ainda hoje, muitos sofrem com o racismo criados por nós.