ÀS MULHERES...

Devo às mulheres o amor,

Ao perfume, a essência,

À ausência, a saudade,

Ao corpo, o desejo,

Aos lábios, a vontade...

Por elas meus passos

Chegaram aos caminhos

Que este coração traçou.

Quem me amou

Sabe quem sou

Alguns dedos

Com um pouco de poesia

E versos dedicados aos cabelos esvoaçantes.

Devo às mulheres meus dias de ontem.

Ainda escondo cartas nas mangas

E a magia de seduzir.

E porque amo

Atrevo-me a dizê-lo.

Como não sonhá-las vestidas de fada?

E moças de tantas coxas, colos macios,

Silhuetas esguias,

Guias das minhas fantasias.

Mulheres que passaram,

Que ainda passam,

Que me habitam

Nos devaneios noturnos.

Pedaços dos meus sonhos sobre os lençóis.

Elas, que transformam tudo em verdade,

Quando se abrem ao amor.

E com esse amor nos alimentam,

Não importa quanto tempo passe.

Mulheres de muitos olhos,

De verde intenso, azul meu céu,

Castanhos vibrantes

Com gosto de mel.

Devo às mulheres o que realmente sou,

Porque, sinceramente,

Eu não saberia ser mulher como vocês.

MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 26/11/2015
Código do texto: T5462030
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.