Homenagem a Caetano Veloso

"Meu vinho e meu vício", "Pássaro Proibido mas com o poder de voar". Caetano Emanuel Vianna Telles Velloso "Minha terra a vista, reino de paz se um homem só a conquista","Lindeza" guardiã. Porém "Chega de saudade, a realidade" do "Pão de açúcar de cada dia" é "Que as vezes um carinho cai bem". Caetano, você já dizia que gostava mais de cantar as canções dos outros, que de tão bem cantadas tornam-se tuas, porém as tuas de "beleza pura" se tornam nosso "quasar quase mudo", por isso "te grito essa queixa", que o "coração vagabundo", no mundo do "poeta João que não gostava de poesia" são "mais que demais", "gosto tanto de te ver Leãozinho" e a "tigresa de unhas negras e íris cor de mel". " - Caetano venha ver o preto que cê tanto gosta", nascido na terra do "jenipapo absoluto", teu "pai seu tanino seu mel". Mas "quem não rezou a novena de Dona Cano ?" "Beta beta beta beta Bethânia", "tá combinado é tudo somente sexo e amizade", "como um objeto não identificado". Na sua vida de tantos Gilbertos, mestre João e seu irmão "Gilberto misterioso". Ah meu poeta do dia a dia, "compositor de destinos tambor de todos os ritmos", te "mando um abraçaço", "fera ferida" e "muito romântico". De tantas línguas que roçam as línguas de Luís de Camões, de Oswald de Andrade, Paulo Leminski e de Chico Buarque. Mesmo o "índio descerá de uma estrela colorida, brilhante". Xavante "até exterminado a última nação indígena", mesmo "quem é ateu" e viu os "milagres dos povos", "pense no Haiti", das "lagrimas claras na pele escura" de teu canto de afoxé, do Ilê Aiye dos filhos de Gandhi de "Armandinho" até Caymmi. Da "poesia concreta de tuas esquinas" na mais bela "sampa", da "avenida presidente Vargas", no velho chico onde "juazeiro nem chegaste a perceber", ou no frio de "London London". Mas essa tua Bahia. "Ah quando eu penso na Bahia nem sei que dor que me da", "quem me dera voltar, quem me dera voltar algum dia, meu Deus não tenho alegria, Bahia no coração". Meu poeta tropical, "eu quero essa mulher", muito por demais. É esse "velho baiano, fulano, um Caetano, um mano qualquer". Vai seguindo Caetano " caminhando contra o vento sem lenço e sem documento, no sol de quase dezembro " tu vais e nos vamos atrás .

Victor Leonardo
Enviado por Victor Leonardo em 21/01/2016
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