MINHAS TRÊS MÃES

A primeira de sangue, biologica,
Amava-me sem medida de mãe
Partiu sem um adeus, sem lógica,
Nem sabe se partiu, nem sei mamãe.

Não lembro seu rosto de bondade
Era tão pequenina, defesa sem cura,
Nada entendia do sistema que invade,
Nem o porquê de tanta amargura.

A segunda foi à mãe que nos criou
Quatro irmãos, de olhar vago no silêncio,
Nada faltou, mas um vazio perdurou.
Também subiu foi descobrir o mistério.

A terceira está na terra, e no alto,
Minha protetora, meu guia rotineiro,
Desde menina a cada sobressalto
Elevo minhas preces em ato primeiro.

Há tanta fé e devoção no seu poder
Que sua presença segue-me na prece
E sinto sua força em cada padecer
Meu olhar sorrir, a defesa me enobrece.

Essa mãe nunca me abandona
Seja no dia, na noite, nas viagens,
Se alguém tentar uma intentona
Rogo proteção seu manto é aragem.

Feliz dia das mães.








 
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 08/05/2016
Reeditado em 08/05/2022
Código do texto: T5629289
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