Lisieux

Passarinho assoprou-me um segredo ao ouvido:

Num dezembro passado a cegonha apressada

entregou um presente - eras tu, embrulhada...

E o Natal lá se fez revestir de sentido!

Comemoras a data em que os olhos abriste

e miraste este mundo, onde agora semeias

as sementes do amor - o mais belo que existe

a fluir por teu ser como sangue nas veias!

Tua fé que orienta o teu rumo na vida

nos ensina a lição de manter a esperança

mesmo quando acontece de haver "despedida"...

Volta o tempo, menina, resgata a lembrança

de que há sonhos ainda! Não os percas, querida,

pois no tempo do mundo tu ainda és criança!

*** Feliz aniversário, amiga! (Dezembro/2003)

Poeteiro
Enviado por Poeteiro em 05/10/2005
Reeditado em 05/10/2005
Código do texto: T56787