Brota um conto
Que num ponto é poesia
Noutro é prosa
E num tanto cantoria.

Chora quem tanto chora
Lágrimas que exaltam glória
Da menina em alegria
Do amor que tanto queria.

Lápis ou papel num texto
Chega-lhe então contexto
Num prazer que ainda nem explora
Suscitar existência em quem chora.

Do martírio ao delírio
Neste texto de tanto brilho
Prazer em dar prazer a quem mesmo distante
Vive a alegria de amantes.

10/07/2016
Antonio C Almeida