Filho do Brasil

Meu poema vem de Belém do Pará –

vem do mar. Vem do navio que trouxe meu pai.

Meu poema vem da veia que

corre o sangue da família .

Circulo aqui – mas bem sei

que também sou de lá.

Sou o mercado do Ver – o peso,

Círio de Nazaré. Sou Paraense –

sou a metrópole da Amazônia.

Sou Pato no tucupi, o tacacá,

a Maniçoba e o açaí.

Meu poema traça linha é filho do Brasil.

atanazio mario fernandes Lameira
Enviado por atanazio mario fernandes Lameira em 23/07/2007
Código do texto: T576632