NU MILHARAL

Pediu-se que voltasse,

Que o início retornasse,

E que o passado se apagasse

Em flashes simples de cores primárias

As classes se substituem em frações menores

Na face do dia e da lágrima alheia

Da noite que logo me incendeia

De desejo cru e nu, de bem e de mal

Revelações constantes e cruciais

Neste teu milharal...

Em seu lábio, que logo molha o lado do lago;

De dentro de teu centro, eu invento

Eu brinco, eu desejo te ter completamente

Nesta parábola que voa até o desconhecido

'Inda não te conheço e nem obedeço

Queria não ter partido; em pensamento

No vento que sussurra em voz infantil

No frio que não me mantém igual

Você vê o que ninguém mais pode,

Neste teu milharal...

(...)

Andrey Teixeira
Enviado por Andrey Teixeira em 26/07/2007
Reeditado em 25/03/2014
Código do texto: T580982
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