À MINHA PRIMEIRA PROFESSORA

 


Quando em noites de saudade e de ternura,
Eu rebusco o abecedário à procura
De palavras e vocábulos perdidos,
Minha mente, de repente, volve a ti,
E me lembro de momentos tão queridos,
Que me ensinaste o saudoso ba-be-bi.

          
E principio a recordar, cá no presente,
          Os momentos que vivemos longamente,
          Num passado irreversível e lento.
          Eu, menino inocente e puro,
          Lapidaste com o teu conhecimento,
          E fizeste o homem do futuro.


Impressas ficaram em mim,
A fé, a bondade e enfim
Tudo de bom que em ti havia:
A justiça, o amor e a compreensão,...
O riso, a paz e a alegria,
Nas alvas sombras da tua lição.

          
DEUS, guardar há de querer,
          Aquela, que a luz do saber,
          Semeou na minha vida.
          Ah! Dona Marcília Ferraz,
          Mestra primeira, muito querida,
          Que DEUS te abençoe e te dê paz.


06/12/1975

 

José Anunciado Arantes
Enviado por José Anunciado Arantes em 15/10/2018
Reeditado em 17/06/2022
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