A quem chamo de Consuelo

Marta é uma moça estrangeira,

sem que eu entenda, na verdade,

o que de fato significa isso.

Será que ser estrangeiro é se sentir,

o que eu já senti, por diversas vezes,

dentro do meu próprio país

ou

deslocado, por outras algumas,

mesmo estando dentro de mim?

Nossos sonhos não são estrangeiros,

havendo, sim, quem sonhou antes

ou

quem ousou sonhou primeiro.

E se o sonho era impossível ou não,

Assim como Paco de Lucía, que um dia,

provavelmente tenha sonhado com um violão

e se transformou no que é -ou no que foi,

estando agora em um outro plano,

mas o seu plano funcionou.

Só não creio que tenha sido tão fácil assim.

Os desbravadores também eram -e ainda são,

sonhadores,

só que a serviço dos seus senhores,

onde provavelmente estavam -e estão, as más intenções.

Canções também são sonhos em suas extensões.

Mesmo que Marta, a quem dedico este poema,

fosse de marte,

mesmo assim eu o escreveria,

pois há aqui um tanto de admiração,

pela mudança de órbita e de hábitos.

De lares, bares, lugares e costumes,

como um peixe fora do seu cardume,

quando deve bater a sensação de solidão.

Venha cá, Marta, no portão,

que eu quero lhe mostrar,

que os nossos sonhos não seriam assim,

tão coloridos,

se não fosse pelas flores

e que os aromas e odores,

dependem muito de se estar,

aonde se quer estar

e que logo, logo,

marte estará logo ali,

se não deixarmos de sonhar.

É linda a Espanha

e está bem pertinho também,

só separada por um oceano.

É só navegar e sonhar, Consuelo.

Vocês também nos ensinaram a atravessar o mar.

Traduzido pela homenageada,

Marta Fernandez Silverio,

com toda boa vontade do mundo.

Aquele mundo que não fronteiras.

A quien le digo Consuelo,

Marta es uma chica extranjera,

sin que yo entienda, en realidad,

lo que eso significa.

¿Será ser extranjero, sentirse,

como yo mismo me sentí, por diversas razones,

en mi próprio pais?

o

desubicado, por algunas otras

¿incluso estando dentro de mi?

Nuestros sueños extranjeros no son

habiendo, sí, quién antes soñó

o

quien se atrevió a soñar primero.

Y si el sueño era imposible o no,

tal como Paco de Lucía, que un día,

soñara uno probablemente,

y se tranformó en lo que – o lo que no fue,

estando ahora en otro plano,

pero su plan funcionó.

Sin embargo, no creo que haya sido tan fácil.

Los navegantes también eran – todavia son,

soñadores,

que solo al servicio de sus señores

donde probablemente estuvieran – o están,

las malas intenciones.

Canciones, son también sueños en sus extensiones,

Aún si Marta, a quién dedico esta poesia,

fuese de Marte,

aún así yo escribiría,

pues aún estoy algo admirado,

por el cambio de órbita y de hábitos.

De hogares, bares, lugares y costumbres,

como um pez fuera de su bancada,

cuando la soledad ataca.

Ven aquí, Marta, a la puerta,

que quiero mostrate:

nuestros sueños no serian estos,

tan coloridos,

si no fuese por las flores,

y los aromas, y los olores,

que dependen mucho de estar,

donde se quiere estar

y que luego, luego,

marte todavia estará,

si no dejamos de soñar.

Bonita es la España,

y también nos queda cerca,

solo separada por un océano.

Es solo navegar y soñar, Consuelo.

Vosotrxs también nos enseñarán a atravesar el mar.

rodriguescapixaba e Marta Fernandez Silverio
Enviado por rodriguescapixaba em 12/11/2018
Código do texto: T6501275
Classificação de conteúdo: seguro