Ao meu pai...

Era uma vez...

Um dia já era pai...

A vida quis assim, nem havia sido escolha dele, mas era pai e pronto.

Mas ele entendeu que pai não é só aquele que dá bronca,

que puxa a orelha, ou que põe de castigo.

Pai também afaga, dá colo,aconselha, dá beijo.

Pai participa, vibra, sonha!

E aquele, a quem a vida nem dera escolha de querer ser pai,

mostrou que nascera para aquilo,

e nunca houve na vida alguém tão pai quanto ele,

alguém tão homem e tão anjo,

porque pai que é pai

é tal qual o aconchego do colo de um anjo

livrando-nos do sofrimento e das dores da vida!

Cláudia Marques
Enviado por Cláudia Marques em 13/09/2007
Código do texto: T651362
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