A bailarina dos ventos (ou possivelmente, Pluma III)

Como baila, a Ayla... e baila em pura rima

baila a bela, na bonita brisa, feito bailarina

entre seus adágios e os veios das palavras

e cava o seu doce na dança leve e sublime

escreve-se num poema em um novo filme

assim destranca-se da coisa que lhe trava

Rima suas mais recentes cores vibrantes

sem o mal que tem, no infeccioso corante

pois rima somente o chá calmante da paz

Oh, bailarina das eras que já são distantes

que me fez a corte aos beijos tão amantes

e ainda que agora, tão bem, penso que faz

Oh, bailarina, en pointe o seu belo rodopio

você é rima, com sua tez, bom calor e cio

traz o suor tão preciso ao todo necessário

e me dá assim, toda ideia, a anti misógina

a de infinito circulo, a da vontade octógina

e baila, Ayla, bailarina, pelo meu visionário

Você dança toda livre na corrente do vento

há um palco criado pelo meu pensamento

um palco, onde minha saudade só imagina

a tal musa, com o sabor de um bom tempo

feito a pluma, sensualidade em movimento

aonde Ayla, ô bela bailarina, baila pela rima

10-04-2019

16h30min

Para Ayla Maria

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 10/04/2019
Reeditado em 10/04/2019
Código do texto: T6620356
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.