A bailarina dos ventos (ou possivelmente, Pluma III)
Como baila, a Ayla... e baila em pura rima
baila a bela, na bonita brisa, feito bailarina
entre seus adágios e os veios das palavras
e cava o seu doce na dança leve e sublime
escreve-se num poema em um novo filme
assim destranca-se da coisa que lhe trava
Rima suas mais recentes cores vibrantes
sem o mal que tem, no infeccioso corante
pois rima somente o chá calmante da paz
Oh, bailarina das eras que já são distantes
que me fez a corte aos beijos tão amantes
e ainda que agora, tão bem, penso que faz
Oh, bailarina, en pointe o seu belo rodopio
você é rima, com sua tez, bom calor e cio
traz o suor tão preciso ao todo necessário
e me dá assim, toda ideia, a anti misógina
a de infinito circulo, a da vontade octógina
e baila, Ayla, bailarina, pelo meu visionário
Você dança toda livre na corrente do vento
há um palco criado pelo meu pensamento
um palco, onde minha saudade só imagina
a tal musa, com o sabor de um bom tempo
feito a pluma, sensualidade em movimento
aonde Ayla, ô bela bailarina, baila pela rima
10-04-2019
16h30min
Para Ayla Maria