FADAS MADRINHAS
 

Elas são como beija-flor.
Entram, saem, encantam.
Silenciosas e atenciosas, sempre sorrindo.
 

Sua missão primeira? Servir.
Sua vocação?  Servir
Seu ideal de vida? Servir.
 

Elas chegam, cumprem a missão e saem.
No sorriso, a sensação de missão cumprida.
No olhar, a esperança.
 

Em cada ato a certeza de paz.
Gestos premeditados, com amor.
Atitudes humildes e verdadeiras.
 

No fundo, cada uma sabe o valor.
Daqueles gestos e serviços.
Todas sabem dos compromissos.
 

Compromissos que resolveram ter,
Não com elas.
Tampouco com os seus pacientes.

Mas com a vida.
 
Assim são essas fadas madrinhas.
Que no silêncio do dia a dia.
Promovem vida e  vida plena.
 
Em busca do ideal maior.
Abrem mão do conforto pessoal.
Até de salários maiores.
 
Esses anjos encarnados estão aí,
Diariamente as vemos. Nem percebemos.
Elas são luzes, sem holofotes.
São serviços, sem discursos.
 
São enfermeiras ou atendentes de enfermagem.
Fadas madrinhas a quem, humildemente,
Quis prestar essa pequena homenagem.