Aos pais, sacro amor
Antonio Feitosa dos Santos 

Diante dos nossos filhos,
Não notamos que o tempo passa,
Não sentimos o frio nem o calor,
Um desafio que nem mesmo a dor,
Abate diante dessa imensa graça,
A qual chamamos de amor.

Sequer lembramos, nós os pais,
Um tempo, que nunca será passado,
Das muitas noites mal dormidas,
Das nossas cicatrizes e feridas,
Mediante a vida de ação e graça,
Por filhos sempre glorificados.

Dedico esses meus simples versos,
Aos filhos que se fizeram pais,
As filhas que se deixaram ser mães,
E que nunca vacilaram jamais,
Um dia seremos todos avôs e avós,
Sem ferir o sacro amor: mães e pais.

Rio, 02/02/2020

Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 2/2/2020 às 15h04 


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