PARALELEPÍPEDO

Jóia és. Jóia sendo, alfombras, belo,

as, em que piso, príncipe do verso,

ruas de Niterói, ninho, meu terso,

onde nasci de em punho camartelo.

És um lyrio, lyrio imerso

da Grécia nos paús. E inspiras melo-

péias à lira minha. Em doce anelo,

nesta por ti mil sons, sons mil disperso.

Dentro, mesmo, da forma, que tens linda,

piramidal te me deparas inda,

para da minha, orgulho, bidoreira.

E, na piramidez platifungente,

és o que eu sou: és, finalmente,

os versos meus. ALBERTO DE OLIVEIRA.

NTT.

Bergamota
Enviado por Bergamota em 08/11/2005
Código do texto: T68944