Ao autor







Na vida, como uma peça de teatro, cada um cumpre o seu papel. O do poeta é atingir a sensibilidade alheia, legando-nos um mundo fantasioso de sonhos. Somente as pessoas sensíveis conseguem constatar e refletir melhor sobre o verdadeiro sentido da vida.
São poucos os privilegiados pela sorte, mas este privilégio depende do conceito de cada um, sobre o que vem a ser felicidade: “Ser”, “Saber” ou “Ter”?
A felicidade está dentro de cada um. Está na valorização da pureza da alma, da leveza de espírito e humanidade.
O poeta é o mestre que ensina a conhecer melhor este lado do ser humano. O seu papel a cumprir nesta peça é trabalhar com a retórica e assim, conseguir fazer de cada leitor um “ser” melhor e mais atento aos próprios sentimentos.
Que o poeta Marcelo Haroldo, que ultrapassa suas limitações, continue sendo, este sábio mestre, despindo-se neste palco e deixando aflorar, cada vez mais, todas as suas emoções.
















Nelma Teixeira Pedretti


12/04/1998