Minha Aurora

Oi, pequena, sou eu, seu garoto bobo

Por essas madrugadas que me abraçam, me sinto afoito

Sinto saudade, do seu sorriso, dos nossos beijos, lindos como arco-íris

Você me faz tão feliz, sempre fizera, com maestria

Te amo, por todos os dias que passei sem ti e por todas as alegrias

Por todas as noites dormidas ao seu lado, muito obrigado

Você fora o início das minhas declarações, e para ti, sempre dedicarei.

Tenho tanto medo de me abandonar

Seja por se cansar, ou por um motivo que não ouso pensar

Minha vontade é te amar, escrever me parece insuficiente

Queria tanto te proteger do mundo, lhe dar diamantes, colares, pingentes

Queria tantas fantasias, mas, tenho medo do tempo acabar

Tenho medo de não conseguir te abraçar ao nascer do sol

Tanto medo de não te beijar ao entardecer, sobre os lençóis

Nossa, todas as palavras fugiram de mim, só consigo soletrar como te amo

Mesmo depois de mais de mil versos de amor, em poemas,

Ainda permanece, intacto, seu nome, bem lá no topo

Te fiz até mesmo serenatas, nunca ouvidas, pinturas nunca vistas,

Tudo o que desejo agora é repousar sobre seu bojo, amor.

Possuo tantas referências para comparar meu amor

Mas, sei que me chamaria de fofo se eu as dissesse

Não me interesso tanto pelas religiões que nos cercam, mas

Quero estar contigo, seja no céu estrelado, ou em salões de Valhala

Só quero estar contigo, eu te amo tanto, que mais uma página não adiantaria

Nossos corações foram simplesmente entregues, guarde o meu, tão inocente e puro

Que prometo jamais machucar o teu, princesinha

Linda, até quando abre seus olhos para um novo dia.

Queria tanto ter o dom das palavras

Faria, em seu nome, tantas canções, regadas de desejos e sentimentos

Sinto como se, de repente, tivesse alcançado as cores no céu,

E atingido o paraíso, pois, quando estou contigo, é assim que me sinto.

Foram tantas as folhas que aguentaram minhas palavras

Tantas palavras em paixão que, jogadas ao vento se tornaram nada

Nadaram, sobre águas fantásticas, até chegarem aos seus ouvidos

Quantas foram as vezes que a lua escutou meus uivos?

Não sei te dizer, foram sonetos únicos.

Eu te amo, pequena, apesar das estradas esburacadas

Queria estar contigo, para confortá-la

Dizer que ficaremos bem, diante do mundo, de todos

Mas, sou apenas um garoto, um menino bobo

Bobo o bastante para cobiçá-la, raio de luz

Tolo o suficiente para desejá-la em meus braços, a sós

Eu só peço a Deus, seu bem-estar, sua felicidade, só.

Peço desculpas caso canse seus olhos

Sabes que assim é melhor, pois minha letra, bom

Minha letra é pequenina, ela tão pouco a cativa

Linda, inútil me dedicar, por si só és uma poesia

Queria, querida, ao menos esboçá-la, espalhar seu sorriso pelas ruas de pedras

Sofrida minha vida sem tê-la em minha vista

Mas, Deus nos reuniu, ou quem sabe o destino brincou novamente

Mas, cá estamos, repito incessantemente que te amo

Jamais se esqueça, mesmo que duvide ou pense que seja um engano

Eu te amo.