O Libertino (A Jonnhy Deep)

Lascivo, ofegante, opulento…

Perduro o desejo em riste extremo

Que a carne seja fraca ao golpe incisivo.

E o teu corpo nu ó que mais preciso.

Se o momento não se faz presente

Luto pela ressurreição da verdade

Não aquela fácil de usufruir

Como um amor barato de um bordel.

A verdade do prazer renovado pelo amor

Um amor de sexo sem culpas e desconfianças

Um amor readaptado e readiquirido

Um amor reabsorvido.

Se libertino se faz o poema.

E blasfêmia o meu momento santo

Não me faço perdido em vão.

A liberdade tem seu preço mesmo que escrita.

E a renovação exige um suspiro a cada instante

Que seja sublime a derradeira despedida.

Sou a clausura do gozo anunciado.

Ou quem sabe a recensão do poeta morto em mim.