À sensual suavidade, suave sensualidade de Glória
Alcançará, ao cantar há de vencer. À vitória!
Ah, Glória. Sua estória escreverá.
Isso que vê há de ir sorver,
e com pena dourada escrever.
Só de ver, dou à vista vis-à-vis
Glória assentada à calçada,
Vendo a vida, ávida, e vivendo-a, vivida.
Vi vida vendo-a vicejar a rosa, formosa, na prosa
que envia a cada escrita versejada.
Ver se já dá daquela vontade de viver,
Ser amada. Se amada, amor dá. Amor da poesia
Que fala, com fala suave. Ave, gênio atraente.
Atrairá, a trair a inocência, com sua essência,
Sua sensualidade. Consenso com senso
Da unanimidade, una ne me dar a tua verbalidade.
Vê, baliza meu sonho de ver feminilidade.
Fé, menina, e dá de ti na dádiva, diva.
Devagar, divaga magnífica, mais digna.
Atrai, te trai nos teus versos, te mostra
Mulher. Molha o papel, trazendo sensível
Sensualidade, imagem e margem a cogitar
Contigo. Códigos escritos, lidos, lindos, passados,
Bem redigidos, rede de sentidos sentidos.
Sem ti, o recanto não seria o encanto em canto
E prosa.